Actualité de l’Anarcho-syndicalisme

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Deixe-nos formar grupos !

sexta-feira 7 de Dezembro de 2007

As organizações de luta de formato piramidal, centralizado, com ou sem controle pela base, estão vivas. Se aí permanecem entre as gerações anteriores (e entre os jovens e românticos por revoluções passadas) nostálgicos da organização poderosa, grande e monolítica, falando com uma única voz, de campanhas disciplinadas onde as massas obedientes seguem ao passo, atrás dos votos majoritários nas eleições em congressos, os comunicado de Comitês Centrais Nacionais e as ameaças de expurgo, alguém pode dizer - sem riscos de ser equivocado - que este tempo existiu.Mas o tempo as vezes muda e uma análise e exposições atentas da história das lutas sociais dos séculos XIXº e XXº mostram evidências de que estas organizações e partidos, que se dizem revolucionárias, de esquerda, fracassaram porque reproduziram em seu funcionamento a dominação contra a qual ela reivindicou, um dia, lutar. A centralização das decisões, a recusa da diversidade pela submissão ao voto de maioria, a eleição de representantes com a delegação de força sempre criou uma classe dominante dentro da organização, a classe dos que ?sabem?, dessas conversas sobre esses que decidem para o ?bem de todos?.

Mesmo com os libertários, as tentativas de controle do Poder (por uma certa transversalidade da organização, ou revogabilidade do autorizado, as decisões por consenso executivo) não preveniu a constituição sistemática de uma classe de líderes. Some-se que esta organização tipo ?pirâmide?, pelo fato de oferecer um oponente compatível com o próprio método de organização social, participa do sistema e assim o faz funcionar. O Poder sempre negocia com os "patrões" (ou os deputados, isso dá no mesmo) por isso se faz forte, geralmente, se faz respeitar pela sua tropa nos acordos vindo da negociação. E é este método de funcionar e este tipo de relação com o Poder que se completa, paralelamente, a ideologia da conquista do Estado pelos trabalhadores.

Já não é uma questão mais de conquistar o controle dos sistemas de produção. De agora em diante, é uma questão de autonomia dos indivíduos, de elos sociais, de igualdade e de emancipação de vida graça. O objetivo não é mais planejar o acesso à felicidade pela distribuição eqüitativa de bens materiais. O objetivo é evitar a destruição acelerada do planeta, e permitir a cada um construir a própria vida sem comprometer a de outros. Para os anarquistas, não é uma questão de inventar ?o libertário? ou a sociedade libertária para todos, mas permitir que o maior número de pessoas possa tornar-se senhores de sua vida diária e inventar mil soluções ao mesmo problema.

Os tempos estão bem mais favoráveis, não reivindicam revolucionários usados e constrangidos em concepções de outros tempos, nem hipnotizados pelo espetáculo constante dos meios de comunicação. A falência das esquerdas e do embuste democrata social é um lar poderoso para novas revoltas. Entre as gerações jovens, muitas pessoas carregam uma sede de vida e um desejo de algo mais, cheio de promessas. E isto está claro para eles: que é necessário que nós reinventemos a resistência à dominação, a luta de classes, a auto-organização e a autonomia.

Do ponto de vista das práticas, nossos objetivos, como anarkosyndicalistes, devem ser simples e acessíveis, e especialmente devemos ser vigilantes a não reproduzir o sistema anterior. Então não nos deixemos ter mais que uma prioridade: formar grupos! Mas não qualquer agrupação. Os grupos de 5 a 30 pessoas não mais, num mesmo lugar geográfico. E antes de qualquer coisa, com um projeto político claro e sem concessões: 1) recusa deste mundo de classes na sua natureza global, 2) luta por um novo sistema de organização da sociedade, livre da exploração, da autoridade, da mercadoria e da tecnologia da morte. 3) Dentro de cada grupo, nós nos organizamos de acordo com princípios antiautoritários (nenhuma delegação de poder, rotação de tarefas, etc.), e em debate permanente, de formação à luta, ao tomar de palavra, à ação direta. Entre os grupos assim constituídos, permiti-nos banir as tentações do voto, moções ao Congresso, níveis de decisões. Pratique e troque experiência, o debate, a ajuda mútua na ação, na colocação em comum dos meios e das competências. Nós não somos dogmáticos. Somos naturalmente intransigentes nos princípios, mas aberto nas práticas e nos métodos de análise das lutas. Todos estes grupos devem ser anarkosyndicalistes nas lutas sociais, liderando ou seguindo, mas atores intransigentes de em choque contra o Poder. Os comitês de luta ou de resistência, as assembléias populares, os movimentos sociais largos, as revoltas, as insurreições são os lugares e os momentos privilegiados onde nós temos, sem escondedouro que nós somos, e sem desejo de manipulação, propomos nossa visão da dominação global do sistema e nossa recusa, explicar que o futuro nós é que queremos construir, advertir as tentativas de recuperação das centrais sindicais ligadas aos partidos esquerdistas, propondo nosso método Coletivo e antiautoritário, incitando à recusa da negociação e à prática da ação direta.

Hoje, o anarchosyndicalisme por fim saiu do gueto do mundo do trabalho, a fábrica ou local de trabalho. O "trabalhador" não é um estatuto social, mas uma das categorias de submissão criadas pela dominação, pelo Poder. Sem papeís, desempregados, estudantes universitários ou secundaristas, temporário ou interno, todos somos explorados.

O anarkosyndicalisme deve estar presente em todos estes campos da dominação, mas especialmente nestes campos da luta.

E a organização, indagam? Torna-se naquilo que ela sempre devia ter sido. A atividade resultante e eficiente dos grupos, nem mais nem menos!

Mas a miragem de uma organização com um grande ?O?, erguido firmemente pelas mãos de alguns iniciados, negociando a miséria do povo no colapso da atividade de fazer campanhas, por fim é dissipado.

Paul (Federado de Toulouse)

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(Traduzido de: http://www.ainfos.ca/ainfos06518.html)

Tradução O COLETIVO LIBERTÁRIO - Amigos da COB-AIT Lembre Sempre: ANARKIA NÃO É BAGUNÇA!


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