sábado
5 de Novembro de 2005
Por toda a parte, todos os días, que seja sobre o nosso lugar de vida, o nosso lugar de trabalho, discutindo com os nossos vizinhos, as razões de revoltar-se não faltam
Ao "Sul", os três quartos da humanidade sofrem de fome e guerra mais completa na indiferença e o despeito mais total das elites. Cada dia, 30.000 crianças morrem de fome na indiferença mais completa ;
As nossas regiões ocidentais, assalariados, precários, desempregados, em estudantes, alunos de institutos, reformados..., somas muito entregues à mesma lógica comercial que impõe precarização, somos flexibilização., e priva-nos totalmente das nossas vidas, da nossa liberdade de acção.
Divide-nos -se inventando compartimentações e identidades imaginárias: jovens/velhos, francêses/estrangeiros, trabalhadores/desempregados... de acordo com a boa velha táctica de dividir para melhor reinar. O individualismo e o communautarisme fazem apenas reforçar os egoísmos individuais ou colectivos, em detrimento da solidariedade universal.
Os políticos continuam embalar-nos de ilusões com os seus aliados sindicalistas. São impotentes para parar a destruição do planeta, mas de resto, querem-no? O único importa para eles "lugar" e a competicão eleitoral. Governos, deputados, proprietários, sindicalistas, Igrejas e clero, instituições representativas... : todos enviam-nos no muro.
Quanto aos "déambulateurs" da contestação-espectáculo, nos jogam de novo o mapa "cidadã" recorrentes dos seus desejos um Estado mais social, e um capitalismo à "rosto humano".
À cada eleição, os políticos surgem-nos o mito que o Estado poderia assegurar os nossos direitos, se for dirigido por homens políticos virtuosos. Para além que esta espécie de pássaro rara nunca foi observada sobre terra, de é esquecer a natureza mesmo do Estado que é sobretudo um instrumento ao serviço da classe dirigente e o capitalismo. Os Estados, fiadores de esta ordem económica e autoritária, não têm cessação de controlar, restringir, fechar, esmagar... As suas farmácias, docilmente integradas (partidos,sindicatos...), são a voz do seu mestre, e em nada vectores eficazes de transformações sociais.
A sociedade continua a ser por conseguinte organizada economicamente sobre a propriedade privada (recursos naturais, mercadorias, meios de produção, tecnologias), sobre a troca pelo dinheiro, sobre a concorrência e a competicão, sobre o lucro como objectivo, sobre l’exploração das mulheres, dos homens e das crianças. A educação e l’instrução escolar nega elas também a liberdade e pratica sem vergonha a selecção e a exclusão social (por exemplo: a história ensinada é a do poder). A cultura de "massa" e de consumo erige-se como supletiva à felicidade. O pub golpeia-nos de slogans: "consome, estará livres e felizes".
No entanto, contrariamente que quereria-se fazer-nos crer o ultra liberais, a História não se é terminado.
Por toda a parte sobre o planeta, pessoas lutam contra a opressão, e a emancipação da humanidade permanece conquistar. Não devemos duvidar das nossas capacidades colectivas de transformar este mundo, mas não devemos reproduzir os erros do passado. Não será recreando as mesmas instituições (Estado, governo, partidos políticos, Igrejas, sindicatos...) que liberar-nos-emos, mas desenvolvendo a autonomia dos explorados e oprimidos.
Para aquilo, pensamos que o desenvolvimento de estruturas autoorganizadas, de acordo com os princípios anárquicos, participa deste movimento revolucionário que permanece construir.
Longe estabelecer um catálogo dos prejuízos induzidos pelo capitalismo, a nossa análise continua a ser global porque pensamos que todas as opressões, que sejam económicas, políticas ou ideológicas, cruzam-se e reforçam-se.
Queremos contribuir para voltar a dar um sentido colectivo às lutas, para sair de l’individualismo para desenvolver as resistências colectivas. Aquilo passa nomeadamente pela transmissão da memória dos movimentos sociais, para reconstruir l’utopia de um projecto global, o comunismo anárquico.
Como a união faz a força, organizamo-nos numa rede federal, que nos permite trocar análises e experiências, e também reforçar-se mutuamente com os que compartilham um ponto de vista revolucionário.
Ao diário, tomamos parte às lutas contra a dominação sobre qualquer suas formas, que exerce-se sobre o nosso lugar de trabalho, na nossa cidade ou lugar de vida, utilizando os instrumentos da acção directa e a solidariedade.
Bom-dia, o primeiro número de Esperança, boletim do Sindicato Interco
Paris Do norte do CNT AIT está doravante disponível em versão papel.
Para o obter-se, pode passar às permanências (um sábado sobre dois, 15h
18h, ao 39 rua da tour d’Auvergne à Paris - Metro Pigalle) o as mesas
de imprensas (um Domingo sobre dois 11h-13h Mercado Dejean, Metro
Chateau-rouge).
Pode também enviar-nos uma palavra com um endereço onde expedir-o (gratuitos, mas os donativos não são recusados)
por correio postal:
AIT-JL c/o AAAFA BP 5.75860 PARIS Cedex 18
E sempre sobre o nosso sítio: Actualidade de l’Anarcho-Syndicalisme http://cnt-ait.info
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