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dimanche 28 avril 2002

Pensar o momento eleitoral significa refletir sobre o compromisso das Autoridades com a realidade da vida das pessoas.

É vendida a imagem da possibilidade de um dia existir um Estado que promova o Bem Estar Social, contruída a partir de um entendimento coletivo e que o governo venha a representar o Povo. A questão seria apenas escolher o Partido certo.

A democracia entendida como a filosofia do votar, seria delegar o seu voto, a cada quatro anos, para alguém que decidiria pelo nosso destino.

Na ditadura militar, o Diretas Já, apregoava que bastaria a liberdade e a democracia para o Brasil vencer a miséria. No entanto já se passaram 12 anos e de democracia apenas pagar com dinheiro público os rom(u)bos da classe dominante. Todos os partidos de direita, centro ou esquerda compactua(m)ram com isso. Nem precisa dizer que o povo passa mal obrigado.

Nossa idéia de democracia vai muito além, e é muito mais simples do que aquela apregoada pelos partidos. Ela se faz no dia-a-dia nos locais de trabalho e de moradia. Implica em repensar a forma e o conteúdo do sistema representativo.

Democracia Proletária é o nosso princípio, o que significa dizer que não deve ter políticos, custar caro, nem deve ser privilégio de ricos e que todos devem participar sempre, a partir do seu local de trabalho por ramo de produção, e não apenas a cada eleição.

O patrimônio social (riqueza) deve servir a todos e não a poucos (vide Proer). O ser humano deve ser tratado como tal e para isso ter o desenvolvimento de todas as suas potencialidades garantido pelas organizações dos trabalhadores através do modelo sindical de gestão Confederal da Economia só possível se houver o retorno aos princípios da 1ª Internacional dos Trabalhadores do sindicalismo do Apoio Mútuo e da Ação Direta !

Núcleo de Reconstrução FORGS/COB-AIT (nov.98)

CNT-AIT


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