dimanche
5 mai 2002
A CNT-AIT (Confederação Nacional de Trabalhadores - Associação Internacional de Trabalhadores) está conduzindo uma campanha pela abstenção ativa
A CNT-AIT (Confederação Nacional de Trabalhadores - Associação Internacional de Trabalhadores) está conduzindo uma campanha pela abstenção ativa. À ocasião da próxima eleição presidencial e das eleições legislativas que as seguirão, outros grupos ou organizações libertárias clamam igualmente pela abstenção e têm ações em comum.
Para esclarecer nossa posição nessa luta contra a paródia da democracia que é o sistema eleitoral, nós lembramos que nos opomos a todas as eleições (européias, presidenciais, legislativas, municipais, profissionais) pois nos opomos a todo sistema de delegação de poder sem controle permanente do coletivo dos indivíduos sobre seus atos e decisões. Recusando que outros indivíduos decidam em nosso lugar sobre nossa vida social e material, nós propomos localmente a organização dos indivíduos em assembléias gerais, e mais geralmente o federalismo autogestionário como princípio de organização.
Para essas eleições, como para outras, a CNT desenvolverá suas próprias ações, em recusa a toda colaboração tática com os meios oficiais que são os instrumentos do poder. (...) Nós apelamos a todos os militantes ou grupos libertários que recusem toda delegação de poder em prol da troca de idéias e informações, a fim de fazer da abstenção o primeiro ato de recusa de um sistema de classes onde o voto legitima a dominação.
CNT-AIT - UNIÃO LOCAL DE TOULOUSE
Longe de ser um “não-ato” de renúncia, a abstenção consciente é um ato responsável de recusa a um sistema de dominação onde o direito de votar constitui o ato público de tornar o poder de alguns plausível para a maioria.
Longe de ser um “não-ato” de renúncia, a abstenção consciente é um ato responsável de recusa a um sistema de dominação onde o direito de votar constitui o ato público de tornar o poder de alguns plausível para a maioria.
A história recente das sociais-democracias mostrou o quanto o ritual eleitoral, que deveria garantir a liberdade e os meios de vida a cada um de nós, não faz senão reforçar o poder de uma casta de proprietários e a exploração da imensa maioria dos homens.
Por isso nós somos pela abolição deste sistema autoritário onde a propriedade e o lucro servem como valor moral, e por isso nós sabemos que um mundo de solidariedade, de partilha - rico em sua diversidade - é possível, nós apelamos à luta contra o poder pela abstenção e ação direta.
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